Levei quase uma semana até ter palavras que explicassem o resultado do jogo da semifinal de 07/08/2011. Não pelo placar adverso (a derrota frente a equipe do Colégio Integral), mas a forma como o mesmo ocorreu. Faltavam 40 segundos, estávamos em vantagem no placar e a equipe adversária havia estourado o limite de faltas (tiro livre que nos colocou em vantagem foi em decorrência disso).
Ainda assim sofremos um revés em pouco mais de sete segundos de jogo, dois gols, em sequência, mais rápido do que poderia formular alguma estratégia ou reorganizar a equipe em quadra.
Poderia culpar a arbitragem por ter marcado a discutível falta que originou a expulsão de Fabi e nos colocou em desvantagem numérica instantes antes (cinco segundos) do primeiro dos dois gols. Ou culpar uma de minhas atletas por não ter realizado uma movimentação defensiva de contenção que treinamos para situações como esta de desvantagem.
Quem sabe se não tivessem havido os desfalques de três atletas, se a goleira que começou o jogo não estivesse desconcentrada (e não conseguiu se encontrar na partida), se a marcação ofensiva tivesse funcionado a jogadora que desequilibrou a partida não teria encontrado tanta facilidade para jogar.
É diversas possibilidades e prováveis culpados, mas que não mudam o resultado da partida, nem o fato que o adversário ganhou com todos os méritos em cima dos nossos erros.
Tony Dugby tem uma citação no seu livro "Fora do comum" que se aplica perfeitamente ao nosso caso:
"No futebol americano, quando o time não está jogando bem, eu digo " Temos de voltar ao básico" numa referencia aos princípios fundamentais que nos permitem jogar com sucesso: bloqueio, ataque, corridas e recepções"
Com algumas alterações nos princípios fundamentais é disto que precisamos agora, voltar ao inicio para voltar a vencer.