sexta-feira, 6 de maio de 2011

Novos uniformes para treinamento e corpo técnico

Hoje (06/05/2011) o Diretor Técnico do Arte nas Quadras, o Prof. Esp. Ailson Santana e a Diretora Administrativa do Arte nas Quadras, Antonia Celi receberam da Faculdade da Cidade as camisas que irão compor os uniformes 2011 dos grupos de competição do Arte nas Quadras. A entrega ocorreu na sala do departamento de comunicação e marketing da Faculdade da Cidade, onde a Coordenadora de Comunicação e Marketing Indira Nascinento, realizou a entrega em um clima de descontração e alegria. Na foto da esq. para dir. Antonia Celi, Indira Nascimento e Ailson Santana Os uniformes fazem parte do parceria firmada no final do ano de 2010, através da qual a Faculdade da Cidade apoiará as atividades do Arte nas Quadras. Na foto acima a Diretora Administrativa Antonia Celi segura a camisa dos membros do corpo técnico, a Coordenadora de Comunicação e Marketing Indira Nascimento segura a camisa do uniforme das goleiras do grupo de futsal feminino e o Diretor Técnico Ailson Santana segura a camisa dos uniformes dos atletas do futsal masculino. As camisas do unifome das demais atletas do futsal feminino (azul claro) não aparece na foto, mas em breve as próprias atletas apareceram com eles aqui no blog. Os uniformes serão entregues primeiro as atletas do futsal feminino, que se encontram no processo de preparação para a 5ª Taça Salvador de Futsal Feminino, que terá seu inicio no dia 15/05.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Reconhecendo a quadra....

Chegamos próximo do meio dia na cidade de Campo Grande (MS), onde seria realizado o 4º Campeonato Brasileiro de Seleções, categoria sub-20 feminino - 2ª divisão. Após nos acomodarmos no alojamento do Colégio Dom Bosco (local onde seriam realizados os jogos), ficamos aguardando o termino das aulas das escolas de iniciação esportiva do colégio para podermos realizarmos o reconhecimento da quadra de jogo devido as diferenças de piso e tamanho em relação as duas que utilizávamos para os treinos em Salvador.
Apesar as dimensões serem próximas das dimensões da quadra dos jogos do Campeonato Brasileiro nenhuma das duas quadras do ginásios utilizados na preparação da seleção baiana sub-20 feminino (a do Centro Educacional Edgard Santos e a o Clube dos Oficiais da Policia Militar) tinha o mesmo piso dela, feito de madeira.
A espera teve fim por volta das 23h e 30 minutos quando finalmente tivemos a oportunidade de realizar as atividades para reconhecimento da quadra (superfície e dimensões). O maior problema para o inicio das atividades foi as atletas se adaptarem a temperatura que fazia no local na hora das atividades, algo em torno de 18ºC, inverno rigorosíssimo para quem mora na Bahia.
Após um alongamento combinando exercícios estático e dinâmicos, as atletas realizam uma breve corrida de 05 minutos em ritmo forte.
O preparador físico da seleção baiana e diretor técnico do Arte nas Quadras Ailson Santana, ainda conduziu alguns trabalhos técnicos envolvendo as ações técnica passe/recepção e condução, antes que o técnico da seleção Carlos Dorea assumisse o comando das atividades e realizasse movimentações de triangulação com finalização encerrando os trabalhos antes da estréia no 4º Campeonato Brasileiro de Seleções, categoria sub-20 feminino.

domingo, 1 de maio de 2011

Elegia

Enquanto se comemora o vice-campeonato brasileiro de seleções, da 2ª divisão conquistado pela seleção baiana em Campo Grande (MS), vamos analisar em algumas poucas postagens os principais motivos/erros na opinião do corpo técnico do Arte nas Quadras, que impediram a esta brilhante geração de jovens atletas a conquista de mais um titulo nacional para o estado da Bahia. Inicialmente dividida em três partes intituladas:
  • A preparação;
  • A montagem do grupo;
  • Os adversários.
Tem por objetivo propor uma reflexão sobre o processo que culminou com o vice-campeonato, visando a preparação para o próximo Campeonato Brasileiro de Seleções a ser realizado em 2012. Uma vez que o vice-campeonato permitiu a promoção da seleção baiana a 1ª divisão, o que provavelmente implicará numa competição mais difícil e árdua pelo titulo.
Até a próxima postagem....

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Lições sobre formação de equipes (Livro Maestro e suas aplicações em equipes de futsal

Um livro que terminei a leitura no ultimo final de semana, Maestro de Roger Nierenberg, me fez retornar ao tempo em que as inquietações sobre a maneira como eram (e em muitos locais da Bahia ou do mundo ainda são) conduzidas a formação das equipes e o treinamento dos (as) atletas, me levaram a criar o Arte nas Quadras no final de 2005.
O pilar central da narrativa (que continuarei nas próximas postagens) é um modelo de liderança na qual cada individuo é estimulado a seguir não o lider, mas as ideias e os objetivos para o coletivo (grupo) decorrentes da "visão" que o lider tem para a tarefa a ser feita. A "visão" do lider para o grupo tem que ser algo desafiador, levando os membros da equipe a utilizar os talentos e habilidades para concretizar-la. O livro cita ainda o principal problema da liderança de grupos e equipes quando o líder (ou no caso o técnico tem uma atitude centralizadora - os atletas podem ser obrigados a aceitarem as ordens e instruções do tecnico, pode exigir obediencia por parte deles. Mas o líder não pode exercer esta mesma coerção para que que se entusiasmem com o treino (ou jogo), a serem criativos ou sentirem-se inspirados. O autor ainda cita "se você dá valor a essas coisas (o entusiasmo, a criatividade e a inspiração), é preciso que as pessoas se sintam donas do seu trabalho e, para isso, o líder deve ceder um pouco do controle a elas". Coisas sem as quais não é possível a realização do jogo competitivo do futsal. Quando duas equipes se equivalem nos aspectos fisicos e táticos, as possibilidades de vitória passam a residir nos desequibrios na organização tática, que possam surgir de situações 1v1. Situações que ocorrem frenquentemente no jogo competitivo e que requerem para a superação do adversário, além da habilidade individual do atleta, a criatividade e a inspiração. Sem estes três ingredientes teremos uma equipe com mecânica de jogo perfeita, mas provavelmente sem capacidade para arriscar e desequilibrar nos momentos que o adversário, jogar de igual para igual com ela. Além do risco de também ser uma equipe incapaz de virar resultados adversos. A maior preocupação do técnico neste paradigma é criar um ambiente no qual os atletas se sintam livres para criar, sugerir, assumir responsabilidades. E ele possa ainda assim passar a sua "visão" do padrão de jogo da equipe, fazer correções e instruir os atletas quando necessário. Alguns me dirão que a minha proposta é dificilima de ser implantada, mas se atentarmos ao significado da palavra maestro teremos uma noção que a tarefa não é tão dificil quanto parece. Em italiano o significado da palavra maestro é mestre, professor, tutor ou instrutor. Mas no final do livro Maestro de Roger Nierenberg um dos personagens explica a sutil diferença entre o significado do dicionário e a real função do maestro.
"Maestro não é aquele que lhe ensina todas as coisas de que você precisa para conseguir seu diploma nem é quem o treina em sua especialidade (...) este é o professore. Já o maestro é aquele que lança as bases para o aprendizado, que ensina principios e valores: a curiosidade em relação ao mundo, a confiança de que a educação sempre acaba por gerar liberdade, a coragem de lutar por algo maior do que simplemente satisfazer o apetite, os ideais que perduram por toda a sua vida"